Programa Senhora do Sol - Bom Despacho/MG

[início] - [social]

VOLUNTARIADO
O Voluntário

O que a gente faz bem pode fazer bem para alguém

Definição da ONU
“O voluntário é o jovem ou o adulto que, por interesse pessoal e
espírito cívico, dedica parte de seu tempo, sem remuneração alguma, a
atividades voltadas ao bem estar social ou a outros campos”
Organização das Nações Unidas


Voluntariado – É ajuda, é socorro a pessoas e populações em situação de
risco. Mas é também transformação social.

Outras formas de voluntariado:

Preservação ambiental

Fiscalização do poder público

Promoção da cultura

Defesa do consumidor


Nunca Esqueça

Voluntário não é mão-de-obra gratuita – Ele vem para agregar valor à
ação social, através de sua emoção e entusiasmo, nunca para substituir
trabalhadores remunerados da instituição onde presta serviço.

Trabalho voluntário não substitui a ação dos governos – Onde os
governos são inoperantes, juntamente com o socorro voluntário é preciso
articular a luta cidadã pelo cumprimento das políticas públicas.

Voluntariado é compromisso – A partir do momento em que concorda com o
que lhe foi proposto fazer, o voluntário deve assumir compromissos e
cumpri-los, com assiduidade e disciplina.

fonte: Voluntários das Gerais - http://www.voluntariosdasgerais.org.br

VOLUNTARIADO EMPRESARIAL

Uma nova idéia de transformação Social

O que é

É organizar a disposição para o trabalho voluntário dentro da empresa,
envolvendo os que nela trabalham ou que a dirigem: funcionários,
diretores, acionistas, gerentes. Pode ainda incluir os familiares destas
pessoas, aposentados que trabalharam na empresa, fornecedores, clientes,
parceiros.

O objetivo é gerar ações em benefício da comunidade, nas mais variadas
áreas. Alguns exemplos: educação, formação profissional, preservação do
meio ambiente, cultura, lazer, esportes, saúde, defesa de direitos.

O que não é

Não é compulsório

Participa quem quer, na medida das suas possibilidades. Mas, uma vez
tendo se comprometido, o voluntário deve cumprir as regras do Programa e
executar suas tarefas com assiduidade e responsabilidade.

Não é autoritário

O Programa precisa ser um espaço democrático, no qual os voluntários
possam debater os rumos a seguir e influir nas decisões

Não é assistencialista

É importante socorrer populações em risco, seja por uma situação de
emergência (secas, inundações, epidemias, guerras), seja por carências
extremas. Mas este não pode ser objetivo permanente de um Programa
Empresarial. A lógica da empresa é a eficiência e esta lógica precisa ser
assumida também na atuação social. O caminho, em um Programa de
Voluntariado Empresarial, é a capacitação das pessoas, sua transformação em
cidadãos capazes de se apoiar mutuamente e transformar suas comunidades.

Não é auto-promoção

O Programa de Voluntariado gera uma imagem favorável da empresa junto a
consumidores, clientes e junto à comunidade de seu entorno. Isso ajuda
em seus objetivos de negócio e é perfeitamente legítimo. Mas a
visibilidade não pode ser seu fim, não pode ter como objetivo “fazer barulho na
mídia”. Sob pena de cair no descrédito.

Do que precisa


A criação de um Programa de Voluntariado Empresarial tanto pode ser
iniciativa de um grupo de funcionários, quanto da direção da empresa. Mas,
para que exista como um Programa Empresarial, duas condições são
essenciais:


Que uma parcela dos que trabalham na empresa esteja disposta a
participar, doando uma parte de seu tempo livre para a comunidade. É sempre uma
minoria que participa, mas é esta minoria que faz a diferença.
Que a empresa apoie o Programa e destine alguns recursos para ele. O
Voluntariado, como qualquer outro Programa Empresarial, precisa ser
tocado com critérios de eficiência: dispor dos meios necessários à sua
execução, gerenciamento profissional, avaliação de resultados.


Como se começa

Na grande maioria das empresas há pessoas desenvolvendo ações
voluntárias.
Tem alguém que faz manutenção na escola do bairro. E tem aquele que
toca sanfona na festa da Igreja. Outra ajuda no hospital, dá uma mãozinha
no asilo, ou brinca com as crianças da creche.

Há também o Comitê de Saúde, o grupo do Coral, a Comissão de Esportes,
o pessoal da alfabetização, a cooperativa...

Muitas vezes, são ações isoladas e que permanecem assim. Mas em certas
ocasiões, essas pessoas se juntam, mobilizam os colegas, fazem
campanhas internas, desenvolvem laços de solidariedade que se espalham por toda
a empresa. Isso é um bom começo, mas ainda não é um programa de
voluntariado.

O exemplo vem de cima

O programa de voluntariado começa a nascer quando a própria empresa
passa a tratar esta força solidária como mais um de seus projetos.

E, neste caso, começa a dedicar a ele tempo, recursos e talentos.

A primeira iniciativa de formação do programa pode ser das pessoas que
já fazem trabalho voluntário. Ou então do Presidente da empresa. Também
pode ser do RH, que viu no voluntariado um fator de coesão interna. Ou
ainda do pessoal de comunicação, que identificou uma oportunidade de
melhorar a imagem corporativa.

Em qualquer hipótese, só se terá um verdadeiro programa de voluntariado
empresarial se a iniciativa contar com o apoio da direção da empresa.
Pelo menos o apoio, pois o desejável seria a direção dar o exemplo,
participando com entusiasmo das ações.



O que uma empresa pode fazer

1. Estimular seus funcionários a fazer um trabalho voluntário de sua
própria escolha, no seu tempo livre
2. Fornecer informações sobre organizações que procuram voluntários ou
sobre oportunidades na comunidade.

3. Organizar projetos que possam ser executados por seus funcionários,
no seu próprio tempo livre, com apoio da empresa.

4. “Liberar” seus funcionários durante um determinado período para
realizarem um trabalho voluntário durante o expediente.

5. Formar uma equipe de funcionários e dar-lhes a responsabilidade de
planejar e gerenciar atividades volun-tárias organizadas.

6. Reconhecer e valorizar funcionários que fazem trabalho voluntário,
inclusive através de doações financeiras para as organizações nas quais
eles realizam sua ação.

7. Assumir o compromisso de colaborar para a solução de um problema,
abraçar uma causa ou apadrinhar uma organização, disponibilizando
talentos, dinheiro e recursos humanos.

8. Inovar… Todas estas ações - e tantas mais quanto possam ser
imaginadas - são exemplos do voluntariado empresarial.



Todos ganham com o Voluntariado

O voluntariado tem valor estratégico para as empresas, pois é capaz de
alavancar suas metas de negócios, ajudar no desenvolvimento de recursos
humanos, nas ações de relações públicas e na melhoria do ambiente de
trabalho.
Kenn Allen, presidente da IAVE (International Association for Volunteer
Effort) e consultor do Voluntários das Gerais.


As empresas podem e devem ter programas de incentivo ao trabalho
voluntário, mobilizando funcionários, diretores, acionistas para desenvolver
ações de interesse público. Este é um importante instrumento de
cidadania empresarial.

É bom para a comunidade

As aptidões, a energia, o talento e o compromisso dos funcionários
podem fazer uma diferença real nas comunidades.


Por exemplo

Contadores, administradores, advogados das empresas podem doar parte de
seu tempo para dar apoio técnico de alta qualidade a instituições.
Eletricistas, pintores, pedreiros, marceneiros podem se juntar para fazer
tarefas de manutenção em escolas, creches, asilos. Executivos
financeiros podem fazer com que uma pequena cooperativa cresça.

O pessoal de informática pode organizar cursos para a comunidade em sua
especialidade. A brigada de incêndio pode treinar a população a
combater fogo na mata. Psicólogos e assistentes sociais da empresa podem fazer
aconselhamento familiar.


É bom para os próprios funcionários.

Voluntariar-se faz bem para a saúde física e emocional das pessoas. Os
funcionários que fazem trabalhos voluntários são mais motivados, mais
produtivos. Tanto para os profissionais de alto escalão como para os não
tão graduados, as atividades voluntárias representam um meio para
desenvolver novos conhecimentos a respeito das suas comunidades, aprender
novas habilidades e desen-volver a capacidade de liderança.

É bom para a empresa.

A existência de um programa para voluntários é um recurso importante
para o recruta-mento e manutenção na empresa dos melhores funcionários.

Além disso, os funcionários que se voluntariam, têm demonstrado um
desempenho melhor na empresa. O programa de voluntários é bom para a imagem
da empresa, junto ao público em geral e aos tomadores de decisões e
formadores de opinião no empresariado e nos meios de comunicação. Ao
tornar a comunidade um lugar melhor para se viver, o empresariado está
fazendo com que seja também um lugar melhor para se fazer negócios.



Os 10 passos do Voluntariado Empresarial


Roteiro para montar e gerenciar um programa de voluntariado na empresa
Recomendações elaboradas com base no documento Developing a Corporate
Volunteer Program da Points of Light Foundation.

Passo 1
Identificar visão, valores e ações de responsabilidade social
O primeiro passo é conhecer a empresa e sua cultura interna.
O compromisso com a comunidade está incluído na missão da empresa?
Como é sua política de relações internas (salários, benefícios,
desenvolvimento de habilidades e competências, relações com os parceiros)?
Quais os dados de sua análise de clima organizacional?
Que objetivos a empresa busca com um programa de estímulo ao
voluntariado?

Passo 2
Recrutar um comitê de trabalho/Conhecer mais o assunto

Identificar as pessoas que articularão os primeiros contatos e traçarão
o planejamento.
Quais os departamentos mais sintonizados com a idéia de voluntariado?
Como envolver funcionários de diversos níveis hierárquicos para
garantir a pluralidade de percepções?
Compartilhar experiências e buscar novas idéias com outras empresas:
trata-se de enriquecer o trabalho e evitar possíveis erros.
A participação em eventos que discutam temas ligados a cidadania
empresarial, relações com a comunidade, marketing social etc. também é
importante para ampliar os conhecimentos nesta área.

Passo 3
Desenvolver conceitos e estratégias de apoio ao programa de
voluntariado

O trabalho voluntário dos funcionários deve ser encarado como algo que
ajuda a empresa a atingir suas metas de negócios.
O programa deve ser tocado com os mesmos critérios de eficiência dos
demais investimentos da empresa: recursos adequados, gerenciamento
profissional, avaliação de resultados.
Importante: apoio da alta direção e gerências, envolver os vários
departamentos.

Passo 4
Diagnosticar as experiências e potencialidades dos funcionários

Primeiro, criar uma estratégia interna de comunicação.
Divulgar o tema, apresentando-o sob a ótica da cidadania. Segue-se o
levantamento de informações:

1. Quantos funcionários realizam trabalho voluntário? A que áreas estão
voltados?
2. Quantos se disporiam a fazê-lo? Em que áreas? O que poderiam fazer?
Com que disponibilidade de tempo?

Passo 5
Identificar as necessidades da comunidade

O que o trabalho voluntário pode fazer pela comunidade? Respostas a
esta questão vão surgir através de:

1. contato com as lideranças comunitárias,
2. informações dos funcionários da empresa,
3. estatísticas dos órgãos públicos de saúde, educação, habitação,
atendimento social,
4. centros de voluntários, igrejas, associações de moradores e
universidades.

Passo 6
Estruturar o programa de voluntários

Com base nos dados recolhidos nos passos anteriores, é preciso montar
um projeto, que defina:

1. objetivos que unam interesses da empresa, dos funcionários e
necessidades da comunidade
2. estratégias de ação que podem ser o apoio a projetos sociais nos
quais os funcionários estão envolvidos, criação de projetos próprios ou
apoio aos projetos da comunidade.
3. as estratégias de comunicação
4. o orçamento do programa, recursos humanos e materiais necessários à
sua implantação e manutenção
5. cronograma que garanta a distribuição das atividades de acordo com
as prioridades.
6. sistema de avaliação que monitore o progresso do trabalho, seu
alcance, as tendências e a possibilidade de replanejamento.

Passo 7
Implantar e gerenciar o programa

Recomenda-se trabalhar com o apoio de um comitê consultivo, cuja base
pode ser o Comitê de Trabalho (ver passo 2) que nesta fase já começa a
perder sua função. O comitê consultivo deve ser composto,
preferencialmente, de pessoas de diferentes níveis hierárquicos, diferentes setores
da empresa, diversas faixas etárias e que já tenham familiaridade em
ações voluntárias.
Neste comitê obrigatoriamente devem estar representadas as áreas de RH,
relações corporativas, comunicação e marketing.
É fundamental definir um coordenador do programa, que poderá ser um
profissional contratado especificamente para a missão, ou um funcionário
da empresa, que passará a dedicar parte do seu tempo a esta nova tarefa.
Ao coordenador compete gerenciar o programa, o que inclui:

1. recrutamento e seleção de voluntários
2. seleção de projetos a serem apoiados
3. orientação, capacitação e treinamento para a ação
4. monitoramento e avaliação
5. feed back
6. elaboração de relatórios
7. replanejamento.

Passo 8
Divulgar interna e externamente o programa de voluntariado

Comunicação é fundamental.
Trata-se de estimular a participação de outros funcionários e
disseminar conceitos e práticas de responsabilidade social para outras empresas.

Passo 9
Valorizar e reconhecer as ações voluntárias

É uma forma de motivar os funcionários, fazer com que eles se
identifiquem com a empresa e se mantenham motivados com o trabalho voluntário.
Algumas formas de reconhecimento:

1. criar prêmios
2. enviar cartas de agradecimento
3. divulgar casos exemplares
4. criar camisetas ou buttons que identifiquem os voluntários
5. realizar eventos especiais.

Passo 10
Trabalhar em rede com outros programas e associações de empresas

Trata-se de abrir caminho para novas reflexões, novas parcerias e novos
recursos.
Também fortalece as instituições que fazem parte da rede para
interferir na formulação de políticas públicas.

fonte: Voluntários das Gerais - http://www.voluntariosdasgerais.org.br

 

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última atualização em 09 de janeiro de 2007 -
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