Willer
Mamede - willer.mamede@ig.com.br
Uma
palavra e uma ação que deixa as pessoas inquietas,
trêmulas e com as mãos suando é a MUDANÇA.
Se por um lado a mudança é um fenômeno
que sempre existiu, por outro, poucos acostumam-se a ela,
porque gera impactos e desestabilização na vida
daqueles que se aventuram por este caminho.
O resultado da mudança nada mais é do que perdas
conhecidas e ganhos incertos, tendo que deixar para trás
aquilo que se tem domínio e ousar a construir um novo
percurso.Muitos, porém, não correm esse risco
e não enfrentam o medo de tomar decisões, preferindo
viver (hoje e sempre) da mesma forma, num mesmo lugar (zona
de conforto), enquanto o mundo todo gira e se renova.
Os principais dificultadores da mudança são
a arrogância e o conformismo (eu não preciso
mudar), o pessimismo frente ao futuro (não vai dar
certo), a indecisão (decorrente da dificuldade de fazer
escolhas) e a falta de disciplina e persistência para
implementar as ações necessárias a consolidação
das mudanças. E quanto mais houver apego ao passado
e ao presente maior será a resistência em mudar.
Se quando falamos em pessoas a mudança é complicada,
imagine quando falamos em organizações onde
toda e qualquer mudança implicará num efeito
dominó, onde vários profissionais se sentirão
pressionados a mudarem (quer queira ou não). Digo isso
porque caso os profissionais não se adequem às
transformações a ruptura do vínculo organizacional
muitas vezes se faz presente através das tão
conhecidas demissões. Para que as mudanças se
processem nas organizações recomendo que haja
preparação ( sensibilização e
mobilização) e a comunicação de
todo processo de mudança deve ser transparente para
não gerar resistências que podem fracassar toda
e qualquer boa intenção.
Mudar é essencial principalmente quando os resultados
não estão sendo satisfatórios e o comprometimento
dos profissionais deixa a desejar.
Você e a sua empresa há quanto tempo não
passam por mudanças significativas que tragam resultados
consideráveis? Qual foi a última mudança
que você se lembra?
Mudar as organizações é não se
acomodar a tranqüilidade e a paz da zona de conforto,
achando que o sucesso do ontem garantirá o sucesso
no amanhã. Ainda mais nesses tempos em que a única
certeza que temos é que tudo muda, que de um dia para
outro nada será ou estará da mesma forma, já
que o fluxo de informações está cada
dia maior e o conhecimento sobre as coisas e fenômenos
mais amplo.É necessário então ajustar-se
às exigências mutacionais dos clientes antecipando
se possível as novas tendências ou então
começar a esculpir uma placa com a inscrição
“aqui jaz”, para num futuro muito próximo
crava-la naquele lugar onde um dia existiu a sua empresa.
E quais são as posturas possíveis frente às
mudanças?
· Você pode se preocupar em estar à frente
e promover as mudanças;
· Você pode reagir, respondendo com rapidez às
mudanças;
· Você pode se defender das mudanças,
contra atacando;
As empresas, representadas por seus dirigentes e demais profissionais
podem decidir sobre o seu futuro a partir de alguma das posturas
acima mencionadas. Aquelas que fizerem a melhor escolha poderão
obter maior rentabilidade, agilidade na logística,
satisfação dos seus clientes e melhor poder
competitivo (para os clientes é mais fácil lembrar-se
do nome das empresas inovadoras, que saem na frente do que
se recordar daquelas que simplesmente copiam seus concorrentes,
ou esperam que a outra mude primeiro).
A mudança está mais próxima daquelas
pessoas e empresas que possuem as competências necessárias
para enfrentar novas situações e acima de tudo
acreditam em si mesmo. Insegurança e pouca confiança
são as grandes barreiras ao processo de inovação.
Por isso, “ perder o medo de perder, é a condição
básica para quem quer ganhar.” Essa característica
empreendedora, também conhecida como correr riscos
calculados, pode favorecer a conquista de novos espaços
e garantir um lugar ao sol para a sua empresa” .
Muitas pessoas e empresas ainda não descobriram seu
potencial transformador, e continuam fazendo como sempre fizeram.
Lembro-me da história de uma menina que pergunta para
a sua mãe porque ela tirava a cabeça do peixe
toda vez em que ia fritá-lo. A mãe da menina
responde que aprendera com a sua mãe, que sempre fizera
assim. A menina não se conformando com o que ouvira,
pergunta à sua avó que lhe dá como resposta:
“ A minha mãe também fazia assim...”
Ainda incomodada com a afirmação, resolve perguntar
à sua bisavó que lhe decifra o enigma: “
É porque quando morávamos na roça, seu
bisavô pescava peixes muito grandes e gostava que eu
os fritassem por inteiro , e como não tínhamos
uma frigideira grande, eu me via obrigada a cortar a cabeça
de todos os peixes.”
E essa história ainda continua acontecendo, pessoas
e empresas repetindo o que as outras fazem sem questionar,
mudar e inovar.
Você e a sua empresa ainda continuam cortando as cabeças
dos peixes sem saber o por quê?
Se a resposta for afirmativa, é hora de MUDAR!
Willer
Mamede
Psicólogo – Tel: (37) 3522 – 5659 ou
willer.mamede@ig.com.br
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