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UM BRINDE A 2004!

Willer Mamede - willer.mamede@ig.com.br


Fim de ano se aproxima!
Chegou o momento de começar a planejar o que será realizado em 2004, tanto no plano pessoal, profissional e organizacional.

É a ocasião perfeita também para avaliar os sucessos e fracassos de 2003, sabendo acima de tudo fazer das experiências a possibilidade de aprendizado sobre o que não poderá se repetir, o que deve ser mantido e as melhorias que deverão ser alcançadas.
Esse mapeamento nos possibilita descobrir as competências e deficiências múltiplas que trazemos na bagagem da vida.
As competências múltiplas podem ser definidas como as atitudes, conhecimentos e habilidades de cada um para lidar com as situações do dia-a-dia, pessoal e profissionalmente. As empresas, igualmente às pessoas, possuem suas competências, que se ampliadas podem tornar-se o diferencial competitivo, a marca própria que a coloca em lugar de destaque aos olhos e corações dos clientes.
As deficiências múltiplas por outro lado, são as dificuldades, os pontos fracos e carências que se manifestam, fazendo com que diante das exigências (sociais ou de mercado) algo se torne a princípio impossível de ser realizado. Deficiências são ineficiências e fendas onde se escondem o não saber e o não poder fazer.
Diante das limitações e deficiências há dois caminhos que podem ser tomados a fim de compensar as dificuldades, no primeiro vê-se a possibilidade de ir além da situação na qual se encontra atualmente, então as pessoas e empresas buscam o desenvolvimento de habilidades, conhecimentos e atitudes. Já o segundo, diante da impossibilidade do desenvolvimento, pode-se procurar a sua complementação em outros (pessoas ou empresas) formando os sistemas de parcerias (sejam elas em casamentos, amizades, empresas, escolas ou na sociedade como um todo).
Uma explicação simples do modo de funcionamento do segundo caminho apresentado pode ser resumida em uma lenda árabe que diz o seguinte:
“Numa floresta em pontos diferentes, estavam duas pessoas perdidas: um cego e um aleijado. O aleijado não conseguia andar até a saída. O cego, procurando saída, tropeçou e caiu em cima do aleijado. Eles começaram a conversar e lamentar de suas situações concluindo que não teriam condições de sair dali. De repente, o aleijado disse: cego, ponha-me nas suas costas e eu lhe mostrarei a saída”.
A lenda nos ensina também quais as providências que devemos tomar diante das situações-problema: A primeira apresentada seria o que chamamos de GAP ,ou seja, é avaliar o onde estamos, que recursos dispomos e onde queremos chegar e que queremos obter. A segunda é saber o que precisamos e com quem podemos contar para resolver o problema. A terceira é a AÇÃO, pois não adianta sonhar e estabelecer planos que não serão colocados em prática.
O título deste texto a princípio poderia ter soado como uma precipitação, já que ainda faltam alguns meses para 2004, mas é justamente um alerta para pessoas e empresas.
Na verdade, estabelecer um GAP pessoal e empresarial demanda tempo, e agora é hora de começá-lo. Por que senão chega 2004 e não se tem um planejamento para o que será feito, quando fazer, por quem será feito, onde será implantado e os custos do projeto.
Comece então avaliando: Como está a sua vida pessoal ou empresarial hoje? Onde você quer chegar? Isso é um GAP.
Em seguida, vejam quais são os recursos indispensáveis para a realização dos objetivos (ou sonhos). Esses recursos podem ser humanos (você mesmo, seu chefe, marido-esposa, vizinho, amigo, diretor da faculdade...), materiais/físicos (objetos que lhe serão úteis, computadores, casas, automóveis, uma empresa maior, uma ferramenta,...) ou financeiros (empréstimo, a retirada do dinheiro da poupança,...). Somente com estes recursos a ação poderá ser viabilizada, já que o homem não vive sozinho e desvinculado das coisas do mundo.
Estabelecer o GAP em recursos humanos na empresa é necessário agora!
Levante as suas necessidades de aperfeiçoamento e/ou dos profissionais que trabalham na sua empresa e busque saídas (treinamentos técnicos, operacionais ou comportamentais, remanejamento, ampliação ou redução do número de colaboradores, avaliações de competências/setorial/desempenho, programas de qualidade, seleção de pessoal, parcerias...).
Mas nunca se esqueça que em 2004, é hora de cooperar mais, convergir talentos e unir forças para encontrar saídas e não correr o risco de ficar mais um ano na lamentação e insatisfação não conseguindo encontrar a saída da floresta.
O seu planejamento para 2004 deve ser iniciado neste momento para que no primeiro minuto do próximo ano suas ações já comecem a ser implementadas. O agir sempre deve suceder o planejar...
Tim...Tim... E viva 2004!

Willer Mamede
Psicólogo – Tel: (37) 3522 – 5659 ou
willer.mamede@ig.com.br


 

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